Falta de fiscalização gera perdas estimadas em R$ 140 milhões mensais no RN.

26/09/2014 01:03

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“O Estado arrecada, hoje, cerca de R$ 360 milhões e temos projeções que este valor poderia chegar aos R$ 500 milhões se os postos de fiscalização (tributária) instalados nas fronteiras do RN estivessem em funcionamento”, afirmou o presidente do Sintern, João Luiz Pereira Pinto.

 

“Tem estado que está comprando scaner para fiscalizar as cargas em grandes caminhões e aumentar a agilidade e a eficiência do controle. O Rio Grande do Norte está na contramão disso. Estamos com todos os postos fechados e isso permite que cargas sem nota, com meia nota ou então com uma nota de uma mercadoria, transportando outra, entrem livremente no RN e sem pagar impostos”, revelou o sindicalista.
 
A reclamação do Sintern foi apoiada por Ricardo e Rafael Motta. “Não é concebível que um Estado em grave problema financeiro deixe tanto dinheiro passar. Esse valor poderia ser investido em saúde, educação e segurança e melhorar a vida de milhares de potiguares”, afirmou Rafael Motta. “O investimento em arrecadação é uma das principais formas de dar retorno financeiro ao poder público e diminuir a dependência do RN do Governo Federal mas, infelizmente, não está acontecendo”, acrescentou o candidato a federal.